Assim, na noite daquela quarta-feira, dia 26 de novembro de 1975, ao lado de Wilson Luiz e Paulo de Campos, na transmissão do jogo pela Rádio Cultura, entre Portuguesa Santista e Ferroviária, eu cravava o marco inicial da minha carreira de repórter esportivo, estreiando exatamente no majestoso, no charmoso, no maravilhoso, no monumental Estádio Ulrico Mursa, da Briósa, daquela que é a "Pérola do Atlântico", a nossa Portuguesa Santista.
Tudo bem que voltamos da Baixada Santista comemorando uma vitória da Ferroviária por 1 X 0, mas pra mim o que marcou indelevelmente foi o fato de dar o ponta-pé inicial de uma gloriósa trajetória no rádio. Marcou a minha vida!
Repórter esportivo pra poder sustentar o título da sua profissão, tem que ter no currículo que, pelo menos uma vez na vida, trabalhou no Estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista, e trabalhou no Estádio da Rua Javari, do Clube Atlético Juventus. Do contrário, não ter no diploma o carimbo de jornalista esportivo.
Trabalhar no Estádio Urbano Caldeira, do Santos Futebol Clube, era como se estivéssemos dentro de um templo sagrado, dentro de um Santuário dos Deuses do futebol.
Pisar no gramado da Vila Belmiro era algo inenarrável, um mundo totalmente diferente de tudo quanto existe em termos de estadio de futebol. Simplesmente mágico!
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