O dia 6 de agosto é uma data que implacavelmente ficou marcada na memória do torcedor corintiano. Afinal, foi no ano de 1995 que levantamos mais uma taça do Campeonato Paulista, exatamente contra o Palmeiras, tendo os dois jogos sido realizados em Ribeirão Preto, no estádio Santa Cruz, já que o Morumbi passava por reformas.
Tive o privilégio de estar em Ribeirão Preto, naqueles dois jogos na companhia do meu filho Alexandre e na companhia de outros amigos, entre eles, o saudoso e que querido Paulo Ianelli, Paulinho que, aliás, ultrapassava todos os limites do que é ser um verdadeiro corintiano.
O estádio Santa Cruz, do glorioso Botafogo, ficou pequeno para a torcida alvinegro, torcida que, porque não dizer, após 180 minutos, deixou aquele próprio botafoguense entoando o hino marcado por toda a eternidade: "me dê a mão, me abraça, me leva contigo pro céu, sou Gavião, levanto a taça, com muito orgulho pra delírio da Fiel".
O ano de 1995 foi, indiscutivelmente, um ano de glória para nós corintianos, afinal, ganhamos tudo o que veio pela frente, juniores, Carnaval, Paulistão e Copa do Brasil. O samba enredo da nossa escola de samba foi uma das coisas mais belas e inteligentes que o sambista já proporcionou.
O Corinthians é, sem sombra de dúvida, o que há de mais belo que existe na face da terra, é incomparável a energia e a força que emana desta torcida e do seu torcedor. Corintiano não faz a opção em vida, nasce corintiano. É uma febre, é uma doença, que ninguém consegue mensurar e descrever.
Só quem tem na pele a coceira do que é ser Corinthians é que pode dizer sobre a grandeza desse time.
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