Nem a chuva que caiu sobre o Rio de Janeiro foi capaz de diminuir o clima de festa no Maracanã. O estádio viveu uma noite especial com o jogo beneficente que reuniu lendas do futebol brasileiro e italiano — um espetáculo repleto de nostalgia, emoção e boas lembranças.
Dentro de campo, a seleção brasileira levou a melhor: vitória por 8 a 3, taça levantada e o inevitável coro de “é campeão!”. O bom humor também marcou presença — Gérson, o Canhotinha de Ouro, aproveitou para brincar com os italianos: “Perderam de novo”, disse, relembrando a final da Copa de 1970.
Mais do que um simples amistoso, o duelo foi uma verdadeira viagem pela história do futebol. Cada nome em campo despertava lembranças diferentes: o tri de 1970, o brilho da equipe de 1982 e, claro, o tetra de 1994 — quando Romário e Baggio protagonizaram um dos capítulos mais marcantes entre Brasil e Itália.
Romário foi o grande destaque da noite, com gols, assistências e lances que arrancaram aplausos até do banco italiano — especialmente o toque por cobertura que fez o Maracanã vibrar. Baggio, por sua vez, acompanhou tudo do banco, elegante de terno. Em um dos momentos mais emocionantes, levantou-se para saudar o público, que respondeu com aplausos, gritos e corações com as mãos.
Fora das quatro linhas, Materazzi mostrou carisma e atenção com os torcedores. Parou para tirar fotos, deu autógrafos e até se arriscou no português — chegando a segurar o celular dos fãs para garantir as selfies.
O público também celebrou com entusiasmo o nome de Cafu, homenageado com gritos de “Capitão!”, lembrando o jogador que ergueu a taça do pentacampeonato em 2002.A mistura de gerações foi um dos grandes destaques do evento. De um lado, o Brasil reuniu ídolos de várias épocas — Zico e Júnior (1982), Romário e Zinho (1994), além de Cafu, Juninho Paulista e Edmílson (2002). Do outro, a Itália contou com nomes como Christian Panucci, Simone Perrotta, Bruno Giordano e Materazzi.
O ponto alto da segunda etapa foi a entrada em campo da “reforço surpresa” Ludmilla. A cantora mostrou habilidade, quase marcou um gol e levantou o público. No fim, trocou as chuteiras pelo microfone e transformou o gramado em palco, encerrando a noite com música, dança e muita festa.
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