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Domingo, 18 de Maio de 2025

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O Adeus ao Amaral, um dos melhores zagueiros do futebol!

Foi zagueiro com capacidade de desarme sem recorrer às faltas. Igualmente mostrava capacidade para fazer a bola sair 'limpa' e valorizada da defesa.

O Adeus ao Amaral, um dos melhores zagueiros do futebol!
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Justamente na data que marca o aniversário de 71 anos da inauguração do Estádio Brinco de Ouro, do Guarani, neste 31 de maio, morreu o melhor zagueiro de todos os tempos do clube: João Justino Amaral dos Santos, aos 69 anos de idade, apelidado na infância de Feijão.

Ele residia em São Paulo e foi vítima de um câncer no pulmão. Atuou no futebol campineiro na década de 70, quando atletas de Guarani e Ponte Preta eram requisitados para defender a Seleção Brasileira, sendo que formou dupla com o então pontepretano Oscar na Copa do Mundo de 1978, na Argentina.

Que Amaral foi zagueiro com capacidade de desarme sem recorrer às faltas, desportistas do passado reconhecem.

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Igualmente mostrava capacidade para fazer a bola sair ‘limpa’ e valorizada da defesa.

A facilidade no trato à bola implicou no saudoso treinador Zé Duarte, do Guarani, deslocá-lo à função de centroavante em jogo amistoso no Irã, devido à lesão de Clayton, titular da posição. Aí, Alberto foi encarregado de ocupar o lugar dele na zaga.

E a resposta de Amaral, naquele dezembro de 1972, foi marcar dois gols na goleada por 4 a 1 sobre o Ice Palace, numa excursão de dois meses que se arrastou por França, Turquia, Romênia, Grécia e Kuwait.

Lançado na equipe principal do Guarani em fevereiro de 1971, pelo saudoso treinador Armando Renganeschi, Amaral participou da vitória por 2 a 0 sobre o Paulista, em Jundiaí, em time com essa formação: Tobias; Oswaldo Cunha, Amaral, Alemão e Wilson Campos; Chico Cagnani e Zé Ito; Jorge (Valdemar), Ladeira (Washington), Eli Carlos e Caravetti.

VÁRIAS DUPLAS

Na trajetória com a camisa bugrina, ele formou duplas marcantes com Alberto – lateral-esquerdo remanejado à zaga – Joãozinho, Gilberto, Nelson e Edson no biênio 1976/77, ocasião que Gomes já estava no clube, como reserva, e assumiu o lugar dele no início de 1978, quando se transferiu ao Corinthians.

BETO ZINI

Embora se especulasse na capital paulista eventual interesse do Corinthians por Amaral, na prática o saudoso presidente do Guarani Ricardo Chuffi, à época, não havia recebido proposta oficial.

Como o clube precisava de dinheiro e tinha interesse pelo negócio, Chuffi designou o seu amigo Beto Zini para que representasse o clube num congresso de clubes em São Paulo.

Ali foram iniciados os entendimentos com o saudoso presidente do Corinthians, Vicente Matheus, concluído posteriormente por Chuffi.

SANTOS E MÉXICO

Quando se desligou do Corinthians em 1981, Amaral ainda atuou no Santos até parte de 1982, transferindo-se ao México, com passagens pelo Club América e Leones Negros por quatro anos.

Os dois últimos anos da carreira dele foram no Blumenau e Caldense.

BRINCO DE OURO

Evidente que jogos marcantes nos dez anos a partir de 1978, no Estádio Brinco de Ouro, sempre serão ressaltados, como no título brasileiro sobre o Palmeiras; semifinal da mesma competição diante do Flamengo; e os vices do Brasileirão contra o São Paulo e do Paulistão diante do Corinthians.

Por alguma razão, outras partidas também podem ter algum significado.

Saudosista que queira fugir do trivial pode lembrar daquele 19 de agosto de 1967, um sábado à tarde, em jogo amistoso e goleada por 3 a 0 sobre a Portuguesa Santista, com um gol do ponteiro-esquerdo Dalmar e dois do saudoso ponta-de-lança Zé Roberto.

Um deles, o salto deu a impressão que tinha superado a altura do poste vertical da meta adversária.

Eis o time da época, do técnico Aparecido Silva: Dimas; Miranda, Paulo, Guassi e Diogo; Bidon e Milton dos Santos; Carlinhos, Zé Roberto, Parada e Dalmar.

Naquela época, os portões principais ficavam sob as vitalícias. Quando chovia, carros estacionados defronte às antigas bilheterias geralmente ficavam atolados.

Segue outra foto com os Master´s do Coritnthians no final de 20223.Foto cedida pelo amigo Dama.

FONTE/CRÉDITOS: Futebol Interior - Blog do Ari
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