A Ponte Preta venceu o Londrina por 2 a 0 e, neste sábado (25), no Moisés Lucarelli, em Campinas, e encerrou um jejum histórico de 125 anos ao conquistar seu primeiro título de dimensão nacional ao levantar o troféu da Série C do Campeonato Brasileiro de 2025.
O primeiro tempo repetiu o placar visto no confronto de ida, no Estádio do VGD, durante a última semana: 0 a 0. Na segunda etapa, Jonas Toró abriu o placar com apenas três minutos de bola rolando, e Elvis converteu pênalti aos 27, que consagrou o feito histórico.
CONQUISTA HISTÓRICA
A vitória consagra a Ponte Preta, na conquista do primeiro título nacional do clube em 125 anos de história. O troféu do Campeonato Brasileiro da Série C de 2025 agora se junta às conquistas do Paulistão A2 de 1969 e 2023, na galeria do clube, além de quatro edições do Troféu do Interior no século.
INTENSIDADE NA DECISÃO
A tensa decisão já começou com alta voltagem, e o volante Luiz Felipe recebendo amarelo com dois minutos, depois de reclamação acintosa. Logo em seguida, Bruno Lopes teve a primeira chance, mas Luiz Daniel agarrou a finalização fraca. Diego Tavares tentou duas vezes, mas errou o alvo.
O cartão de visitas do Londrina aconteceu aos sete, com Vitinho ajeitando bem e Cristiano soltando o pé, mas a bola saiu pela linha de fundo. Logo com 14 minutos, Marcelo Fernandes sofreu uma baixa, precisando substituir o lesionado Bruno Lopes, com um trauma no pé, para a entrada do meia Serginho.
CHANCES LÁ E CÁ
Aos 25, Lucas Marques rompeu a última linha e cruzou na área, mas Artur afastou o perigo. No escanteio, Cristiano procurou Manzoli na entrada da pequena área, que cabeceou pra baixo, mas a bola quicou no gramado e saiu por cima da trave de Diogo Silva.
Na resposta paulista, Luiz Felipe cabeceou bola cruzada por Elvis, mas jogou fora. As principais armas da Ponte no primeiro tempo foram as cobranças de escanteio, e quase abriu o placar aos 40, novamente com ação da dupla de meio campistas: Elvis cruzou e Luiz Felipe, da pequena área, cabeceou ao lado da meta.
GOL DA PONTE PRETA
Pra segunda etapa, Roger Silva trocou o amarelado Vitinho, dando espaço a Robson Duarte. Assim como no primeiro tempo, o relógio precisou girar pouco até as primeiras chances. Com dois minutos, Cristiano cobrou falta cruzando na área e Quirino cabeceou à queima-roupa, mas Diogo Silva, atento, fez a defesa.
Em escapada pela esquerda, Serginho recebeu, olhou pra grande área e rolou pra Jonas Toró. O camisa 17 apareceu sozinho e precisou de dois toques pra ajeitar e bater, contando ainda com a falha de Luiz Daniel, que foi com a mão mole na bola e não evitou o 1 a 0.
PONTE PRETA NELES!
Mesmo precisando buscar o placar, o Londrina deve dificuldade pra criar. Aos 14, Cristiano aproveitou a sobra e soltou uma pancada, mas novamente consagrou Diogo Silva.
Aos 23, Jonas Toró foi pra se sagrar o herói do título em jogada individual, dividiu com Wallace e caiu na área, mas o árbitro Felipe Fernandes de Lima (MG) mandou seguir. Instantes depois, ele foi chamado ao VAR, revisou o lance e apontou pênalti pra Ponte Preta. O capitão Elvis colocou a bola na marca da cal, bateu firme no centro do gol e estufou a rede londrina, abrindo 2 a 0, aos 27, e praticamente decretando o título campineiro.
TEMPO FECHOU
O segundo gol fechou o tempo em Campinas, envolvendo provocação de jogadores reservas da Ponte com o técnico Roger Silva, do Londrina. Depois de cerca de dois minutos de confusão, o árbitro expulsou Roger, vice-campeão da Série C pelo segundo ano consecutivo, além do lateral reserva Kevyn, da Ponte.
Mesmo assim, o jogo seguiu paralisado, e Felipe Fernandes de Lima voltou ao VAR. Pelas imagens, constatou um chute covarde de Vanderley em Bruno Lopes, e expulsou o zagueiro.
RETA FINAL
Depois que a arbitragem controlou a situação, a bola voltou a rolar praticamente com o título decidido. O duelo seguiu lá e cá, e as esperanças paranaenses permaneceram de pé com os dez minutos de acréscimos. A pressão azul e branca agitou os instantes finais, mas a festa da Ponte prevaleceu, conquistando o título da Série C de 2025.
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